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segunda-feira, 23 de março de 2009

FraGmentOs de Jó 7 =X


"Porventura não tem o homem guerra sobre a terra? E não são os seus dias como os dias do jornaleiro?

Como o servo que suspira pela sombra, e como o jornaleiro que espera pela sua paga,
assim me deram por herança meses de vaidade; e noites de trabalho me prepararam.

Deitando-me a dormir, então digo: Quando me levantarei? Mas comprida é a noite, e farto-me de me revolver na cama até à alva.

...
Os meus dias são mais velozes do que a lançadeira do tecelão, e acabam-se, sem esperança.

Lembra-te de que a minha vida é como o vento; os meus olhos não tornarão a ver o bem.

Os olhos dos que agora me vêem não me verão mais; os teus olhos estarão sobre mim, porém não serei mais.

Assim como a nuvem se desfaz e passa, assim aquele que desce à sepultura nunca tornará a subir.

Nunca mais tornará à sua casa, nem o seu lugar jamais o conhecerá.

Por isso não reprimirei a minha boca; falarei na angústia do meu espírito; queixar-me-ei na amargura da minha alma.

Sou eu porventura o mar, ou a baleia, para que me ponhas uma guarda?

Dizendo eu: Consolar-me-á a minha cama; meu leito aliviará a minha ânsia; Então me espantas com sonhos, e com visões me assombras; ...

Mnha vida abomino, pois não viveria para sempre; retira-te de mim; pois vaidade são os meus dias.

Que é o homem, para que tanto o engrandeças, e ponhas nele o teu coração, E cada manhã o visites, e cada momento o proves?
..."
(Fragmentos do capítulo 7 do Livro de Jó)
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