terça-feira, 27 de janeiro de 2009
"Eu confio em Ti, SenhOr!"
Papai e suas surpresas!!! ahahahahaha ~ Aleluiaaa!
Quem pode impedí-lo de agraciar quem quer?
Muitas são as aflições do justo, mas como a Bíblia afirma: Papai é quem nos livra!
Não necessariamente dos momentos difíceis, mas Ele quer que nós saibamos que Ele está conosco em quaisquer momentos que passarmos, livrando a nossa vida.
Por que é tão difícil pra nós o ato da entrega?
Conheço Papai desde muito pequena.
Meus laços com Ele se estreitaram quando ainda tinha oito anos de idade:
Foi quando eu descobri o quanto Ele é presente na minha vida!
Não, não pensem que Ele se manifestou a mim tomando uma forma humana, ou através de uma visão sobrenatural! Eu O senti!
Hoje vou compartilhar com vocês a descoberta do meu primeiro amor, da certeza desse sentimento.
Nasci em um lar cristão. Isso é uma benção, uma semente bendita que meus pais plantaram. Um lar erguido no Senhor dificilmente será abalado quando vierem as provações. O Senhor cuida daquilo que a Ele é entregue e não perde o controle de nada!
Papai sonha os melhores sonhos para nós. Sonhos incríveis, coisas que nossa mente finita jamais poderia alcançar... Através do mover do Seu Espírito somos moldados para um fim, ou melhor, para vários fins: o cumprimento dos seus sonhos, das suas promessas concernente às nossas vidas.
Bom, desde muito pequena gosto de louvar ao Senhor.
Minha mãe sempre diz, e as fotos confirmam, que eu, desde a tenra idade, subia em cadeiras, no púlpito, para entoar cânticos em louvor a Deus.
Amava cantar no coro infantil [e ainda amo demais, minha história com o ministério infantil é mais profunda/antiga do que podem supor].
Meu primeiro cargo na igreja foi aos 8 anos... isso mesmo: OITO anos de idade. Lecionava para a sala dos pequeninhos, se não me foge à memória, para a faixa etária de 2 a 4 anos.
Eu era a responsável pelo discipulado dos pequeninos. E como eu fiquei feliz quando fui nomeada.
Lembro como se fosse hoje, era uma escola dominical na Assembléia de Deus, Ministério do Ipiranga [Pr. Alfredo Reikdal], na cidade de Araras/SP, sob a direção do Pr. Ederaldo. Até hoje tenho a revista de Mestre, a primeira com a qual lecionei. E ela me auxiliou muito em preleções que realizei em festas infantis ou juvenis, em estudos bíblicos para crianças ou outros eventos ligados ao ministério infanto-juvenil.
Bom, mas voltando a história principal, sobre a descoberta da importância de Papai na minha vida, foi no fim da década de 80, aos oito anos, quando minha irmã mais nova nem tinha nascido ainda.
Eu vivia me machucando. Eu fui uma criança cheia de machucados. Caia muito, era picada por insetos e me machucava [rsrsrs]. Nâo era tão peralta assim, mas por conta disso eu vivia sendo repreendida pelos meus pais.
Se me machucasse, era melhor permanecer quieta, porque senão ainda levaria bronca por ter me machucado, como se não bastasse sentir a dor da queda, ou do raspão, ou da ferida, ou sei lá que dor [a mais improvável ~ crianças sempre arrumam um jeito de se machucar, por incrível que pareça; podem ser as mais instruídas, mas crianças são sempre crianças!]
Eu me entristecia com as repreensões. Eu não me machucava por que queria. Eu não fazia as coisas erradas porque quisesse! Nunca fui uma criança/pessoa que adora atrair o olhar das pessoas, não gosto de ser o centro das atenções! Ao entristecer-me, indagava ao Papai o por quê dEle permitir que aquilo acontecesse. Comecei a pensar que Ele não gostava de mim o tanto quanto me fora ensinado, afinal Ele sempre permitia que eu ficasse triste e chorasse.
Isso não aconteceu por muito tempo.
Mesmo sendo tão criança eu dei um basta nessa situação.
No meu quarto, em uma tarde, entrei pra chorar e comecei a falar sério com Papai, perguntando por que eu tinha de chorar tanto, por que Ele era tão ruim de permitir isso; permitir a repreensão daquela forma, quando não havia feito por querer. Meus pais são uma benção, mas sempre atentos a tudo e se era necessário repreender, não poupavam a fala ou as palmadas [ou as cintadas ~ rs].
...até que o meu nervosismo infantil abriu espaço para as lágrimas de arrependimento pelo fato de questionar o AMOR de quem sempre esteve comigo e que jamais me deixaria.
Naquele dia eu confessei Cristo como o meu primeiro, o mais querido, a quem eu nunca deixaria.
Eu senti a Sua presença ali comigo, de uma forma inexplicável, me abraçando, me cuidando e me senti envergonhada de atribuir a Ele todo sentimento ruim que sentia.
As palavras que imediatamente brotaram de mim foram: "Nunca te deixarei; ainda que todos me abandonem, ainda que muitos me firam... eu sei que sempre estarás comigo e por isso eu serei feliz! Você não me critica!"
Parece demais para uma criança de oito anos?
Até eu me surpreendo. Minha história com Ele é antigaaaa... é profunda!
Depois disso, passei por muitas alegrias, mas também muitas aflições.
Mas eu sabia e sei em quem creio!
Tenho tantas outras histórias pra contar... experiências maravilhosas que demonstram a Sua vida muito próxima da minha, na verdade totalmente em mim, uma vez que procuro ser íntima dEle e entender sempre tudo o que acontece como sendo o Seu melhor [ainda que as coisas aparentemente não estejam bem!]
Papai sabe o quando ainda preciso de mudanças e dia após dia Ele me encaminha...
Eu só quero ser guiada por ELe!
Mas confesso,
Mesmo conhecendo dEle, é muito difícil pro meu eu entender certas coisas, abrir mão dos meus "achismos", principalmente daquilo que pensamos ser o melhor pra nós!
O que dizer quando você sabe exatamente o que Ele quer e ainda assim o coração teme e aperta a aflição que angustia a alma?
Não que seja uma lástima passar pelo Seu processo! Isso nunca!
É bom ter a certeza de quem Ele é!
Mas, por mais que conheçamos tanto dEle, ainda estamos presos a esta matéria.
Não é por não confiar [pelo menos no meu caso, eu creio] e sim pela minha finitude, limitação. Minha imperfeição me impede de entender plenamente os Seus caminhos, não que eu duvide deles... simplesmente não os alcanço, de tão altos que são!
Mas eu Os sinto em mim... sinto quão grandes são.
O mesmo sentimento que tive lá no início, da sua presença comigo, tão real...
Eu posso sentir... eu posso!
Coisas grandes trazem temor! Ao que mais for dado, mais lhe será cobrado!
Tenho grandes responsabilidades!
Grandes, tão grandes, que peço ao Senhor sabedoria para lidar com cada uma delas.
Porque a guerra que travamos não está no âmbito material [contra carne ou sangue], mas sim nas regiões celestiais, contra as hostes espirituais da maldade...
Apenas Deus nos capacita para tal tarefa.
Não é o muito estudo, o recurso financeiro, as amizades, a estabilidade profissional ou sentimental: NÃO!
O cáos se torna bonança com apenas uma palavra, uma ordenança advinda do grande e sublime Trono!
"Eu confio em Ti, Senhor!
Perdoe a minha limitação...
Entenda-me, pois foste Tu mesmo quem me cristes dessa forma.
Sei que me entendes, mais que eu mesma poderia me entender um dia,
Por isso entreguei a Ti todo o comando da minha existência...
Que eu seja sempre a filha que só deseja agradar Seu coração!
Me basta a sua graça e me alegra o fato de saber que me amas!
Ajuda-me, Deus! Em Ti confio!"
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