segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Aprendendo com o SilênciO!
O silêncio fala.
Fala bem mais do que podemos supor.
O silêncio grita em certas ocasiões e é ensurdecedor o seu som!
Muitas vezes queremos fugir dele, dar as costas, fingir que não ligamos.
Mas o silêncio continuará falando.
Quem pode decifrar o significado do silêncio?
Quando estamos desesperados por uma resposta, é muito complicado ouvir o silêncio como resposta aos nossos por quês.
Mas, é necessário entender que, nem sempre, estamos preparados para ouvir a resposta conveniente e que o silêncio é a melhor resposta nessas ocasiões.
Quanto mais aflitos estamos, mais estarrecedor se torna o fato de suportar o silêncio.
Precisamos aprender a entender o jeito do nosso Pai; o seu modo de tratar, de falar, de olhar...
Nosso Pai nos ensina, até mesmo no seu silêncio.
Haverão momentos em que Ele sutilmente sussurrará respostas aos nossos ouvidos, ou que no seu abraço nos confortará.
Porém há ocasiões em que Ele se cala; e devemos aprender a agradecer até mesmo pelo seu silêncio!
Ele está ao nosso lado. Jamais duvide de Sua presença acolhedora!
Seu silêncio nos ensina a refletir.
Em silêncio Jesus escrevia na areia quando os acusadores de uma mulher adúltera perguntava a Ele sobre o que fazer com ela quando foi pega no próprio ato de adultério.
Seu silêncio impactou aqueles homens. Eles pareciam ter esquecido de analisar suas próprias vidas em detrimento do excessivo cuidado com a vida alheia, com o cumprimento da lei.
O que Deus quer nos dizer quando silencia?
Muitas vezes Ele não nos julga... por que deveríamos julgar os outros?
Com a mesma medida que julgamos o próximo seremos julgados!!! (Mt 7.12)
No nosso caso, o silêncio tem o poder de evitar catástrofes. Isso se olhar pelo prisma de que, aquele que muito fala, muito erra!
Na multidão de palavras não falta pecado, mas o que modera os seus lábios é sábio. (Pv. 10.19)
O Senhor nos convida a aguardamos em silêncio pela Sua salvação, como Jeremias fez: “Bom é ter esperança, e aguardar em silêncio a salvação do SENHOR.” (Lm 3.26)
Nada mais justo do que aguardar, uma vez que confiamos nEle a solução dos nossos pleitos.
Ao contrário, age o tolo: “O tolo multiplica as palavras, porém, o homem não sabe o que será; e quem lhe fará saber o que será depois dele?” (Ec 10.14)
Que possamos aprender com o nosso Deus e com o Seu silêncio a nos portarmos como filhos que entendem a linguagem do Pai, que confiam na Sua forma de agir, ainda que silenciosamente e que ousam em ser iguais a Ele, pois para cada coisa há um tempo certo, até mesmo para calar ou falar!
“Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está nos céus, e tu estás sobre a terra; assim sejam poucas as tuas palavras.” (Ec. 5.2)
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